Um menino pescava junto a um rio quando uns grupos de outros meninos, adolescentes, chegaram com varas, molinetes e iscas especiais. Logo que chegaram, entraram na água,
refrescaram-se, empurraram um ao outro, riram muito e lançaram suas linhas de pescar, rebobinando e lançando novamente várias vezes, mas não conseguiram pegar nada. O menino, sentado com sua vara de pescar preparada de um galho de árvore, a tudo assistia com atenção. De vez em quando ele fisgava um peixe. Um dos outros meninos, finalmente, perguntou: "Como você consegue isto? Nós temos iscas especiais e não conseguimos pescar nenhum peixe!" O menino, levantando os olhos, respondeu: "eu estou pescando porque preciso do peixe. Vocês estão apenas brincando.”
Quem sabe esteja faltando um pouco mais de concentração e seriedade em nosso trabalho de evangelização. O Senhor nos comissionou a "ir e pregar o Evangelho" e esta deve ser a prioridade de nossas vidas espirituais. Orar e testemunhar, orar e pregar a palavra, orar e colocar a vida à disposição de Deus. Muitos perdidos e sem esperanças estão aguardando o nosso trabalho para que, encontrados e salvos, vivam a vida
abundante e eterna que o Senhor prometeu a todos que o recebem no coração.
Às vezes vamos à igreja para encontrar com um amigo ou com a namorada. Cantamos no grupo de louvor porque gostamos de música e é só isso que nos interessa. Após aquele período, deixamos disfarçadamente o templo e vamos bater papo no corredor ou no estacionamento. Saímos para distribuir folhetos da mesma forma que sairíamos para um passeio na praia, no cinema ou em uma fazenda. A nossa vida espiritual
não passa de simples divertimento!
É claro que precisamos de tempo para nos alegrar com a família e com os amigos, mas isso tem à hora própria. O trabalho cristão deve ser feito com determinação e
dedicação. A salvação dos perdidos é o que nos importa naquele momento e, se não levarmos a sério o nosso trabalho, muitos poderão perecer sem Cristo.
Dedique-se com fervor ao serviço do Senhor. A alegria será muito maior.
Autor: Paulo Barbosa
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