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20 agosto 2008

Quem é o Diabo?

Muitos podem se perguntar, se DEUS criou todas as coisas, então ele também criou o Diabo; mas porque DEUS criaria o Diabo, se DEUS não havia criado a terra para ter maldade?(1 João 4:8)
A resposta é não. DEUS não criou o Diabo, propriamente dito; DEUS criou criaturas semelhantes a si, os anjos. (Hebreus 1:13-14)
DEUS criou a todos perfeitos. Nenhum deles era Diabo ou Satanás. “Diabo” significa caluniador e “Satanás” significa opositor.
Ele mesmo (Satanás) tornou-se opositor a DEUS. Pode se perguntar como, se acabei de dizer que foi DEUS quem o criou, e DEUS não fez o mundo pra ter maldade; exatamente, está certo. Então mas como assim?
Podemos citar alguns exemplos, a esse respeito até mesmo exemplos bíblicos, Abel e Caim foram criados pelos mesmos pais, porém um era bom e o outro era mal. Quantos ladrões e assassinos temos hoje; filhos de homens e mulheres que seguem a PALAVRA de DEUS; e esses, simplesmente se fizeram ladrões ou
assassinos, por próprio desejo de ganância, inveja; enfim por todas as maldades que vemos em nosso dia-a-dia.
O anjo de DEUS “tornou-se” Satanás, por sua própria ambição (Tiago 1:14).
O anjo que se tornou Diabo estava presente na criação da Terra e do primeiro homem Adão, e a primeira mulher Eva. E ele sabia que o propósito de DEUS era que a terra enchesse e todos adorassem a Jeová (DEUS). Porém a inveja desse anjo tornou-se grande e ele quis pra si, toda honra pertencente a DEUS. (Ezequiel 28:13-19)
No principio ele mentiu para Eva e a indúsio a comer do fruto sagrado.
“1. ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
2. E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
4. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. (Gênesis 3:1-5)
Satanás é realmente um anjo poderoso e perverso, e muito astuto, não devemos nos enganar, pois Satanás foi criado como um anjo muito inteligente; não nos esqueçamos que DEUS fez criaturas semelhantes a ELE, acabando com a crença de que Satanás é aparentemente 'horrível', pois Satanás sabe como ser atraente, e usa isso a seu favor. (Efésios 6:11-12).
Temos que ser cautelosos diante de um inimigo poderoso. (1 Pedro 5:8)
Por fim, Satanás e seus demônios foram lançados para à terra; e podemos vivenciar bem de perto as conseqüências hoje em dia. (Apocalipse 12:9)
Até que chegue o dia em que DEUS faça justiça, Satanás continuará a tentar roubar almas da presença de DEUS.
(Apocalipse 20:2; 20:7)

8 comentários:

  1. mt bom o post, mto bom a parte que lembra que satanás é atraente, pois quando Deus diz que criou anjos semelhantes a ele, se referia à inteligencia, e o saber do bem e do mal...
    a aparência de Satanás é a aparencia que nós tememos, seja com chifres, ou com um belo corpo sedutor afim de acabar com uma família.

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  2. Senhor é poderoso, mas porque não impede que satanás roube almas dele ?

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  3. roube almas dele?
    as almas que se deixam levar pelo diabo, nunca foram realmente de Deus.
    Deus permite tentações para mostrar a nós mesmos as nossas falhas.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Seguinte...Assim como Satanás escolheu a não seguir a DEUS, e não foi diferente com os demônios, porque DEUS nos imprediria de termos o livre arbítrio???
    De acordo com posts anteriores,(DEUS é o culpado?), Deus não causa a dor nem 'erros' ELE apenas permite que tais coisas aconteçam para que se cumpra o seu propósito. Separar os que o adoram, daqueles que o desonra.
    paz e Graça!

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  6. O Homem criou deus, conforme a sua imagem, seus erros e defeitos. O homem que criou Jeová, foi o pior dos homens, pois foi um mentiroso, egoísta, homicida, vingativo, vingativo, e machista se não um boiolao escondido no rmario, pois adiava as mulheres.
    Os pontos centrais da idéia de divindade são criação e transcendência. Embora o primeiro ponto não implique logicamente hierarquia, assim admite-se que seja e, portanto, que criadores são superiores a criaturas. Os primeiros sabem perfeitamente bem o que são os segundos; o que farão; quais obras serão as suas.
    Esses dois pontos centrais imbricam-se. Convém separá-los, todavia, que mesmo parecidos não são a mesma coisa. Mas, ambos são insistentemente negados nas afirmações mais comuns dos crentes de todos os credos greco-judaicos. As negações têm o mesmo sentido e permitem abordá-las todas conjuntamente.
    A divindade greco-judaica é um decalque do pior homem disponível. Ela é, sob esse ponto de vista, construção democrática a reunir muitíssimos caracteres e inclinações, de forma a compor algo que permita pontos de identificação amplos.

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  7. É difícil apontar se é o legislador ou é o juiz o pior modelo humano, então reunem-se as duas figuras e tem-se o modelo prototípico em torno a que gira tudo na religiosidade greco-judaica. Ela estrutura-se juridicamente, seus cleros são funções burocráticas de dar regras e interpretações.
    Não há maiores dificuldades para perceber que divindades assim criadas – e aqui convém dizer que o serem criadas não lhes retira existência – revestem aspirações de seus criadores e comumente as mais comezinhas. O mesmo sucede com a legislação autorizada por essas divindades, corpo jurídico que desce a minúcias sobre vestimentas e alimentos e, evidentemente, condutas sexuais.
    Nada obstante tudo isso seja de humanidade claríssima, é imperioso traçar-lhe genealogia divina e dizer das regras que são emanadas da divindade criadora e transcendente. Entra em cena o absurdo em forma pura: a revelação. Absurdo porque o transcendente nada pode dizer ao intranscendente, pois que romper a incomunicabilidade significa nada mais que negar a própria transcendência.
    Todavia, a maior paixão humana não é por dinheiro, sexo ou poder político. A coisa mais sedutora, mais apaixonante, aquela que mais atrai o homem, é o paradoxo, a contradição profunda, o absurdo. Conviria aceitá-lo sem mais arrodeios e entregar-se a este vinho resinado irresistível que nos conduz a celebrar os mistérios porque são misteriosos e nada mais.

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  8. Mas, não. Precisamos estruturar as coisas juridicamente, a partir do dogma da estratificação normativa piramidal, assumindo a existência de norma fundamental perene que dá legitimidade às inferiores, deduzidas logicamente por um corpo de especialistas que se ungiram em meio-deuses.
    Não é de estranhar-se que o fetiche constitucionalista seja tão forte na parte do mundo inspirada na cultura greco-judaica, afinal todas elas vivem sob estruturas clericais paralelas, uma falando da divindade, outra da constituição. No fundo, legisladores, juízes, padres, rabinos, intérpretes do Corão, pastores, são todos funcionários de um mesmo modelo.
    Nessa marcha da insensatez, o normativismo hierarquizado visou e visa sempre a definir algo essencialmente anti-normativo: a natureza humana. Não por humana, mas por natural, ela é inapreensível dogmaticamente e impossível postular-se objeto de alguma revelação. Ela é e basta-lhe alguma ontologia e que fique pelo ser sem predicativos.
    No modelo greco-judaico o estar conforme à religiosidade afere-se exatamente como se afere a legalidade de uma conduta, o que é muito coerente, deve-se dizer. Não se cuida aqui de mais que a conformidade a regras jurídicas que ditam comportamentos e visam a proscrever outros.
    A absurdidade, contudo, está em que os juízes e os legisladores são os mesmos e agem de maneira nitidamente casuística, o que se evidencia na flexibilização das regras. Ora, se se tratasse de averiguar a conformidade de condutas humanas com regras dadas pela divindade, estaríamos diante da impossibilidade de qualquer flexibilização e não haveria intérpretes, porque um deus legislador ambíguo seria também um piadista.
    Margens, interpretações, ambiguidades, sentidos falsos e verazes de uma proposição são coisas demasiado humanas e soa a heresia pô-las na conta da divindade. Anacronismo e perda de vigência por conta da história, por outro lado, não são coisas que se harmonizem com um legislador eterno e portanto fora do tempo.
    Um criador transcendente não implica absolutamente um legislador, sob pena de, sendo parcial, não ser criador trancendente. Ora, legislar é fazer qualquer coisa contra alguém e a favor de outrem, política, enfim. Contra e a favor não são adjetivos que se possam apor a ações de um criador transcente, até porque a única ação minimamente cognoscível seria a própria criação, que não é adjetivável.
    Decorre outra contradição profundamente blasfema, que é a crença na possibilidade de se agradar algum deus. Ora, um deus que sinta júbilo, que se sinta agradado com essa ou aquela homenagem, não é transcendente, nem que se torça a lógica aristotélica até que ela verta lágrimas. Um deus sedento de homenagens é o pior dos homens, na verdade.
    http://www.apocaodepanoramix.com/?p=4252

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